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Mostrando postagens de novembro, 2024
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O Mestre Indaga ao Aprendiz – IX A celebração dos mistérios é uma brincadeira?   A transição da infância para a adolescência é marcada por profundas transformações na subjetividade e nas relações sociais. A presente análise tem como objetivo investigar como essa transição se manifesta na experiência individual, a partir da lembrança de uma atividade lúdica da infância: a criação de jogos com tampinhas de garrafa. A comparação entre essa experiência e as demandas da vida escolar permite refletir sobre a importância do brincar para o desenvolvimento cognitivo e afetivo.   Neste contexto etimológico pretendo oferecer uma possível resposta a indagação do mestre.   A brincadeira   Na época em que era menino brincava solitário com centenas de tampinhas de garrafa, chamadas de fichas. Eram tampinhas de cerveja, refrigerante, de diversas marcas e cores. Antes, precisei encontrá-las nas mercearias e bares do meu bairro. As fichas eram divididas em ...
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O Mestre Indaga ao Aprendiz – VIII Como o aprendiz pode romper a solidão?   No início da minha jornada maçônica, e por muito tempo, senti-me um pouco sozinho ao compartilhar com meus irmãos a crença de que temos algo divino dentro de nós. Quando falava que esse 'algo divino' está no nosso coração, muitos não entendiam. Alguns até brincavam, dizendo que só tem sangue lá. Mesmo que eu explicasse que o coração é mais que um órgão, que ele simboliza a nossa essência ainda assim, sentia que não era totalmente compreendido.   Acho que a razão de me sentir tão sozinho é que eu estava tentando explicar algo muito especial da nossa tradição, algo que está dentro de cada um de nós, como se fosse um presente divino. Talvez se eu tivesse falado em 'herança sagrada', as pessoas teriam entendido melhor. Mas, para mim, essa herança não vem de outras pessoas, mas de algo muito maior, de um Criador. É como se essa chama divina estivesse dentro de cada um de nós desde o início....
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O Mestre Indaga ao Aprendiz – VII Quais os limites entre fé e política?   A intersecção entre fé e política, temas que permeiam a história da humanidade, é um terreno complexo e repleto de nuances. A Maçonaria, em sua busca pela Verdade, pela Justiça e pela Perfeição, nos convida a refletir sobre essa relação intrincada.   Os princípios maçônicos, alicerçados em valores universais como fraternidade, igualdade e liberdade, encontram eco em diversas crenças religiosas. A defesa da vida , a justiça social e a solidariedade , por exemplo, são pilares tanto da Maçonaria quanto de muitas religiões . Essa convergência nos mostra que a busca por um mundo melhor pode unir diferentes caminhos espirituais e filosóficos .   As instituições religiosas, em sua busca por promover os valores de fé e comunidade, frequentemente se envolvem em discussões políticas. Essa interseção entre fé e política, embora complexa, é um tema que merece nossa reflexão.   A Maçonaria , ao defende...
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O Mestre Indaga ao Aprendiz – VI   Por que a bolhas de filtro produz ilusão mortífera?   As bolhas de filtro , criadas pelos algoritmos das redes sociais, nos aprisionam em uma caverna digital , onde vemos apenas as sombras da realidade . Assim como os prisioneiros de Platão, limitados a uma visão distorcida, nós nos contentamos com as informações que confirmam nossas crenças pré-existentes.   A Maçonaria , por sua vez, nos convida a sair dessa caverna, em direção à luz da verdade . Ao nos conectarmos com a fraternidade universal , podemos romper as barreiras das bolhas de filtro e construir um mundo mais justo e tolerante .   O estudo , a reflexão e o diálogo são as ferramentas que nos permitem esculpir nosso caráter e nos aproximar da perfeição moral. Ao utilizarmos a bússola da razão e o esquadro da justiça , podemos navegar pelas complexidades do mundo moderno e encontrar nosso lugar no grande Templo da Humanidade.   Como isso acontece?   Im...
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O Mestre Indaga ao Aprendiz – V Devemos aceitar os resultados das urnas?   Recentemente o Grande Oriente da Paraíba promoveu o processo de renovação dos quadros de dirigentes das lojas filiadas. No processo sucessório o Sereníssimo Grão Mestre, amado irmão Almir Araújo de Oliveira , manteve-se imparcial, permitindo que os obreiros de cada loja escolhessem os novos líderes, ficando o Excelentíssimo Senhor Presidente do Egrégio Tribunal Eleitoral Maçônico do GOPB, amado irmão Cícero Gonçalves de Lima , encarregado de normalizar as eleições e supervisiona-las.     Os irmãos que concorreram e não tiveram êxito podem serem considerados perdedores? Creio que NÃO! Fizeram uma forte colheita de aprovação de muitos irmãos e amigos. Compartilharam sorrisos, conversas, abraços e sonhos.   Como me lembrou, recentemente, a companheira rotariana Celeide Farias.   Hora de Lembramos, também, de Ernest Hemingway, em seu belo alerta:   “Quem estará nas trin...