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GRANDE
ORIENTE DA PARAÍBA A\ R\ L\ S\ Fraternidade
Força e União Nº 8 RITO
ADONHIRAMITA |
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PAINEL DA LOJA DE APRENDIZ
Os conhecimentos Maçônicos e suas filosofias
são transmitidos por símbolos e alegorias, sendo o Painel de Loja uma
representação do aprendizado no grau que se encontra. Portanto, nos três
primeiros graus, são três Painéis Simbólicos cada qual com seus elementos
específicos. E mesmo que nos Graus Filosóficos também existam, são denominados
Emblemas ou Escudos.
No período antigo da Maçonaria, o painel era
desenhado diretamente sobre o piso com giz ou carvão e ao final das reuniões,
no caso dos aprendizes, estes tinham a função de apagar os desenhos,
simbolizando uma forma de reforçar o sigilo dos trabalhos.
Ao
longo do desenvolvimento da Maçonaria, houveram diferentes maneiras de expor os
elementos para as instruções, sendo os materiais usados o pano, papel ou
madeira, deixados no assoalho ou em cavaletes. O sistema continuou evoluindo, e
no final do século XVIII passou para imagens bordadas em tapetes, que eram
mantidos enrolados, e desenrolados apenas com a abertura de Loja. Alguns Ritos,
como o Schröder (Rito Alemão), mantém o uso de tapetes até dos dias atuais.
Chegamos, então, aos painéis como conhecemos
e usamos até hoje, que após algumas tentativas de padronização, só em 1820 teve
sua arte desenvolvida pelo pintor inglês Jonh Harris. Ali encontramos toda a
representação da Loja feita pelos desenhos, incluindo o assoalho, paredes e
teto com seus símbolos e alegorias, composto por:
·
Duas colunas sobre as quais estão plantadas
Romãs (Coluna J\ e
Coluna B\);
·
A Porta do Templo, antecedida por três
degraus;
·
O Delta luminoso, em cima da porta;
·
O Pavimento Mosaico, representado pela Orla
Dentada que circunda o quadro;
·
Três janelas fechadas com malha de arame, que
representam as 3 portas do Templo de Salomão;
·
Uma Pedra Bruta e uma Pedra Cúbica;
·
Uma corda que emoldura o quadro,
representando a corda de 81 nós;
·
O sol e a Lua.
Os
instrumentos do Aprendiz, ou dos Pedreiros também são contemplados:
·
Esquadro e Compasso;
·
Prumo e Nível;
·
Malho e Cinzel;
·
Prancha de Traçar.
Cada
símbolo com seus significados, os quais o Maçom deve conhecer a todos, sendo
necessário uma prancha de arquitetura para cada.
O
Painel representa o caminho a trilhar, pelo trabalho e pela observação,
desbastar a Pedra Bruta, buscando o domínio de si próprio, livrando-se dos
vícios e das paixões e tudo que for nocivo, com o propósito de ao final do
ciclo (passando por cada elemento), se chegar a Pedra Polida, ganhando domínio do
exotérico para a construção Moral do Ser e, da Humanidade.
Dessa
forma, o Aprendiz busca trocar os utensílios de um grau pelos do próximo, e
passar ao nível seguinte da escada do conhecimento.
Historicamente,
se acredita que o Painel ou Quadro tem como origem antiga, a Prancheta a
qual o construtor do Templo de Salomão, Hiram Abiff, usava para os desenhos de
seus projetos, nos levando a refletir sobre o Painel como uma
forma de planejamento, em qualquer setor da vida, seja familiar, profissional,
pessoal, na Carreira Maçônica, nos estudos, em tudo que for relevante.
Resumindo em uma frase: O Painel Simbólico é o Plano para Jornada Maçônica e na vida profana.
Oriente de Campina Grande, 04 de abril
de 2022 da E\
V\.
Ir\ Hermes Mariz Reinaldo Gomes.
Referências Bibliográficas
1. Antologia Adonhiramita, 1996, Aug\ e Resp\ Loja Simb\ Arautos do
Progresso, ArteGrafi LDTA – Recife, PE;
2. Breviário Maçônico, para o dia a dia do Maçom, de Bizzardo
da Camino, Editora Madras;
3. Dicionário Completo Maçonaria, On-Line Editora;
4. O Livro Completo dos Maçons, Desvendando os Segredos
da Antiga e Misteriosa Sociedade Chamada Maçonaria, de Barb Karg e John K.
Young, Editora Madras;
5. Sublime Grande Capítulo Adonhiramita do Brasil –
Instruções para Aprendiz Maçom;
6. Vade-Mecúm do Simbolismo Maçônico, de Rizzardo da
Camino e Odéci Schilling da Camino, Edidora Madras;
7. Word Wide Web (Rede de Alcance Mundial).

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